Dando seguimento ao seu já conhecido trabalho de intervenção plástica sobre obras de arte famosas e simbólicas da cultura ocidental, Manuel Casimiro apresenta uma nova perspectiva dos célebres Caprichos de Goya. Os ovóides que habitam as imagens de Francisco de Goya são como um «actor abstracto que participa nas histórias... uma espécie de icógnita de um problema que se expões para ser resolvido por quem vê». Os textos de Michel Butor articulam-se com a intervenção de Casimiro, num jogo estético e narrativo que torna Os Caprichos como ponto de partida, mas que levará o leitor a seguir o seu próprio itinerário de férias.