(à) Um livro de ilusões e encantamentos. Um livro da estrela da manhã, a que os pescadores da Foz chamavam aurora. Um livro de ternos amores expressos na linguagem cromática que, aos meus olhos (confessado e assumido azul-dependente), melhor se conjuga com o significado profundo do encontro e do afecto. Vejo-o como um estudo, em azul, de paixões e enamoramentos, naquele ambiente difuso cercado de brumas e fantasias onde, nas palavras do poeta: «No horizonte o mar não se distingue do céu». (Helder Pacheco)